segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Aplicação das Mídias à Prática Pedagógica

Aplicação das Mídias à Prática Pedagógica




O uso dos recursos midiáticos pela escola e sua exploração pelo professor os aproximará de seus alunos, já que diariamente estes são “bombardeados” de todas as formas pela mídia. É necessário desmistificar esses recursos e torná-los nossos aliados. Píer Cesare Rivoltella nos fala da importância “(...)da mediação entre a cultura dos meios, dos estudantes, da cultura escolar e da tradição cultural(...)”, função desempenhada pelo “mídia-educador”.

O uso dos recursos midiáticos nos aproximará da cultura dos nossos alunos. Isso envolve vários aspectos que devemos considerar e nos prepararmos para tal situação: o volume de informações disponíveis, o impacto de imagens e sons, a facilidade de interações, o aprendizado cooperativo em redes... isso tudo supõe um professor qualificado, em constante aprendizado, em sintonia com seu tempo, aberto às mudanças, flexível na sua área de conhecimento.

Ao contrário do que parece - alguém sentado ao computador, sozinho, teclando - o uso do Pc e, em especial da Internet, estabelece não só redes locais, com colegas, professores, amigos; como se estende para além fronteiras. No processo de construção de aprendizagem, isto qualifica as interações do sujeito, ampliando significativamente suas redes conceituais. Um fator que diminui a solidão no Pc justamente é a sua possibilidade de aumentar consideravelmente o volume de conhecimentos, tornando-se impossível “dominá-lo” na sua totalidade. Sempre dependeremos da ajuda, da cooperação dos outros para compreender determinados temas.

O computador, aliado a outros recursos midiáticos, se utilizado com uma metodologia construtivista, oferece a produção de conhecimentos de forma mais cooperativa, permitindo aprendizagens idiossincráticas ao mesmo tempo em que compartilha o conhecimento com o outro.

Postado por Beatriz às 08:20

http://biadutra.blogspot.com/2006/11/aplicao-das-mdias-prtica-pedaggica.html (10/09/10)

A Mídia e a Educação



É notória a influência dos meios de comunicação, principalmente com o uso de imagens e textos, na vida das pessoas, atingindo de forma mais observável os grupos jovens. A mídia está presente de forma muito tangível no nosso cotidiano, assumindo um “papel pedagógico” importante, influenciando na constituição dos sujeitos, somos fortemente subjetivados por ela. A produção de sujeitos já não se dá somente na família e na escola, mas principalmente através dos espaços culturais que as crianças e os jovens freqüentam.

A sociedade como um todo e a escola e os professores, de modo particular, devem compreender esse espaço cultural, apropriar-se criticamente desse dele para poder intervir. Como não há receptor passivo, a escola tem um papel importantíssimo, talvez numa dimensão maior ainda do que a família, de criar “(...) espaços em que crianças e adolescentes possam encontrar referência suficiente para aprender a organizar, selecionar e hierarquizar o imenso volume de informações, dados, imagens, sons e opiniões que recebem todos os dias.” ( Rosa maria Bueno Fischer).

É importante redefinir a prática pedagógica escolar, incentivando uma leitura mais crítica da mída, passando do senso comum e da opinião pública ao pensamento científico, oportunizando condições para que nossos alunos saibam selecionar as informações.

A Prática Pedagógica Mediante As Tecnologias E Mídias Contemporâneas

Publicado em: 30/08/2009
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Acessos: 1,897




A PRÁTICA PEDAGÓGICA MEDIANTE AS TECNOLOGIAS E MÍDIAS CONTEMPORÂNEAS

É público e notório que o professor continua sendo o centro de conectividade entre o aluno e as informações, ainda que estas surjam de forma ágil e diversificada, pois, sua presença em sala de aula, torna-se essencial, na medida que atua, não apenas como mero transmissor de conhecimentos, mas, como facilitador e parceiro do aluno quanto à busca do saber.

Como técnicas para obter maior aprofundamento da compreensão sobre a integração das tecnologias, é válido enfatizar em primeiro lugar, o passo inicial, ou seja, a iniciativa do professor em querer entrar no mundo virtual e deter mais esse conhecimento, a fim de tornar-se apto a lidar com os interesses e conhecimentos produzidos por seus alunos. Esta é uma forma de acompanhar a evolução das tendências tecnológicas, interagindo igualmente com os alunos, quer dizer, ambos falando a mesma linguagem. Outro ponto seria, perder o medo daquilo que é diferente (do que já conhecem), inovador, pois, a si cabe, dentre outras, a função de coordenar e orientar propostas aos alunos.

Por fim, pode-se julgar como crucial nesse emaranhado de funções que o professor tende a desenvolver, o fato de, dispor, quer em casa, quer na escola, dos equipamentos necessários para que possa manter uma relação mais próxima com as tecnologias, uma vez que, estas se modificam e avançam em questão de minutos.

Diante de tal fato, vale ressaltar que, o professor deve atuar de forma sempre dinâmica, criativa e ionovadora em sala de aula, buscando e informando-se, pedindo ajuda se preciso for, navegando, explorando, enfim, para que desse modo, consiga adaptar-se e, principalmente, fazer com que seus alunos sintam-se interessados por sua presença, por sua colaboração e por tudo que está lhes proporcionando.

(Artigonal SC #1177265)

http://www.artigonal.com/educacao-online-artigos/a-pratica-pedagogica-mediante-as-tecnologias-e-midias-contemporaneas-1177265.html

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E PRÁTICA PEDAGÓGICA



Jaqueline Ventura Ferreira



Atualmente têm-se investido bastante na obtenção dos diversos recursos tecnológicos para aparelhar o ambiente escolar e propiciar um ensino-aprendizagem de qualidade. Porém, não é apenas a posse de computadores, internet, vídeo, projetor, câmera, aparelhos de som e DVD, que garantirão que os alunos construam conhecimento. É necessário que estes recursos sejam bem utilizados pelos alunos durante as aulas, que para isso necessitará inevitavelmente do papel do professor, possibilitando que as novas aprendizagens estejam integradas ao uso das mídias.

Para isso, faz-se necessário que o educador desenvolva certas competências/saberes a fim de que sua prática pedagógica aconteça de forma satisfatória.

A REFLEXÃO é a chave mestra para que o processo de reconstrução da prática pedagógica aconteça. Logo, o professor necessita vivenciar momentos de aprendizagem, realizando leituras, compartilhando experiências, participando de programas de formação continuada para que possa interagir e articular prática e teoria, ação e reflexão, trabalho individual e colaborativo. Ou seja, ele precisa ao longo da vida profissional vivenciar simultaneamente uma postura de ser “ensinante” e “aprendente”, utilizando-se para isso de seu próprio contexto e cotidiano em que está inserido.

Durante este processo e reflexão é preciso descobrir-se enquanto um MEDIADOR, eliminando a postura de mero transmissor de conhecimentos e julgador de erros e acertos; passando a favorecer condições para que os alunos construam seu conhecimento, sejam seres ativos, pensantes e pesquisadores.

Logo, a prática pedagógica que possibilita a desenvoltura do professor mediador é a do TRABALHO POR PROJETOS, o qual favorece que o aluno aprenda fazendo, busque novos conhecimentos e estabeleça relações entre eles, ressignificando seus conceitos.

Nesse intuito, o trabalho por projetos exige ampliação do processo de compreensão do objeto de estudo, fazendo-se necessário assim que o educador busque como aliado os recursos midiáticos, integrando-os a sua prática pedagógica de forma que venham a ser ferramentas para construção do conhecimento. Mas para isso, é imprescindível que o educador tenha CONHECIMENTO DAS ESPECIFICIDADES, POTENCIALIDADES E RESTRIÇÕES DOS RECURSOS MIDIÁTICOS que utilizará.

Assim, tendo conhecimento dos recursos midiáticos, é importante que se tenha CLAREZA DA INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA do uso de cada um deles. Ou seja, o professor precisa estabelecer os objetivos didáticos que se pretende alcançar, bem como a compatibilidade com o uso da mídia escolhida de forma que possa enriquecer a situação de aprendizagem pelos alunos.

Tendo conhecido bem os recursos disponíveis e traçado os objetivos, cabe agora ao educador conduzir sua prática buscando-se manter o EQUILÍBRIO ENTRE O CONHECIMENTO CURRICULAR E O RELACIONADO AO USO DA TECNOLOGIA, os quais devem andar paralelamente, sendo a tecnologia uma ferramenta para que o conteúdo curricular seja aprendido de forma mais articulada e ampliada; e o conteúdo sendo um meio contextualizador para se obter domínio das ferramentas tecnológicas.

Portanto, a reflexão, a atitude mediadora, a pedagogia de projetos, o conhecimento dos recursos midiáticos, a clareza e definição dos objetivos didáticos e o equilíbrio entre conteúdo curricular e uso da tecnologia são saberes e competências que todo educador precisa desenvolver para integrar as mídias à sua prática pedagógica, visando aprendizagem eficaz por parte dos educandos.



Referências Bibliográficas



PRADO,Maria Elisabete Brisola Brito.Integração de mídias e a reconstrução da prática pedagógica.CCEAD: Curso de Especialização Tecnologias da Educação (O professor e a prática pedagógica com integração de mídias)- PUC RIO / MEC. 2010. 8p. Disponível em: http://eproinfo.mec.gov.br/upload/ReposProf/Tur0000117335/img_upload/PIM_integracao_tecnologias_midias_digitais.pdf. Acessado em: 03 fev 2010.



PRADO,Maria Elisabete Brisola Brito. Prática pedagógica e formação de professores com projetos: articulação entre

conhecimentos, tecnologias e mídias. CCEAD: Curso de Especialização Tecnologias da Educação (O professor e a prática pedagógica com integração de mídias)- PUC RIO / MEC. 2010. 15p. Disponível em: http://eproinfo.mec.gov.bruploadReposProfTur0000117335img_uploadPIM_pedagogia_projetos_integracao_midia.pdf. Acessado em: 03 fev 2010.

Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E PRÁTICA PEDAGÓGICA publicado 18/08/2010 por Jaqueline Ventura Ferreira em http://www.webartigos.com





Fonte: http://www.webartigos.com/articles/45073/1/INTEGRACAO-DE-MIDIAS-E-PRATICA-PEDAGOGICA/pagina1.html#ixzz0zBPAhRHh



O Uso da Informática na Pratica Pedagógica

Recursos Didáticos

Recursos didáticos são parte do ambiente de aprendizagem necessários para estimular o aluno. Tudo que possamos ter a mão e que seja usado no fazer pedagógico pode ser considerado um recurso didático.

• Tv/vídeo • Datashow • Retroprojetor • Scanner • Máquina digital • Microcomputadores • Equipamentos de rádio pátio • Aparelho de som • Microfones • Bibliotecas • Videotecas • Acervos de mapas de geografia • Acervos de cartazes didáticos de ciências e biologia • Dicionários diversos • Materiais diversos de matemática como material dourado • Material de educação física • Jogos diversos • Plantas, rochas, coleção de insetos • Experimentos simples em sala de aula • Aplicativos do computador • Jogos eletrônicos • Celulares

Sua funções são implementar o processo de ensino e aprendizagem aguçando a curiosidade do aluno, auxiliando na simulação, em experiências, demonstrações de processos, sons, imagens e sensações táteis, visuais e olfativas. Quando usamos de maneira adequada, os recursos de ensino colaboram para: 1- Motivar e despertar o interesse dos participantes; 2- Favorecer o desenvolvimento da capacidade de observação; 3- Aproximar o participante da realidade; 4- Visualizar ou concretizar os conteúdos da aprendizagem; 5- Oferecer informações e dados; 6- Permitir a fixação da aprendizagem; 7- Ilustrar noções mais abstratas; 8- Desenvolver a experimentação concreta.

POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES

Todo esse material para ser utilizado adequadamente precisa ser catalogado, organizado, ter uma planilha de uso e estar disponível para ser utilizado. Aos professores cabe planejar suas aulas para fazer uso desses recursos de forma pertinente. Vejo que as limitações e dificuldades que existem são por falta de conhecimento ou domínio sobre o recurso, também por falta de planejamento. Toda ação pedagógica necessita de planejamento de forma a contemplar o objetivo da aprendizagem do aluno. Contudo, ainda existem escolas pelo nosso país que faltam recursos básicos como carteiras e mesas.

O Computador como Recurso Didático

O emprego de novas tecnologias por profissionais da educação demonstra que estão abandonando suas práticas tradicionais e adotando práticas pedagógicas digitais,especialmente o uso do computador como recurso didático.Essa tendência se deve ao fato de que nos últimos anos houve um desenvolvimento de metodologias educacionais via digital e facilidade de acesso à rede mundial de computadores. O computador como ferramenta didática permite a busca incessante pelo auto-aprimoramento do profissional docente, no sentido de educação continuada, uma vez que permite a atualização ágil de conteúdos, facilitando buscas, notícias, criação de páginas, blogs, comunidades, fóruns, chats e uma infinidade de outras possibilidades. Contudo, é preciso que os professores tenham um domínio mínimo da informática aplicada à sala de aula trabalhando como agente responsável na produção de conhecimento.As habilidades necessárias, para inserção dos sujeitos no mundo das tecnologias da informação requerem práticas diferenciadas como, por exemplo: trabalhar a informação como .agente.responsável.na.formação.do.conhecimento.Entretanto, o uso de novas tecnologias no meio educacional não colocará fim aos problemas inerentes à educação básica brasileira nos dias de hoje, o computador é uma ferramenta a mais no auxílio do processo de ensino e aprendizagem.Se o computador é uma ferramenta cabe aos profissionais mediar e orientar seu uso no desenvolvimento dos indivíduos capazes de interagirem com o mundo, onde as informações são distribuídas com muita rapidez, exigindo, portanto, desse sujeito um aprimoramento constante. Para Valente, (1993),o uso do computador na educação aponta para uma nova direção: o uso dessa tecnologia não como “máquina de ensinar”, mas, como uma nova mídia educacional: o computador passa a ser uma ferramenta educacional, uma ferramenta de complementação, de aperfeiçoamento e de possível mudança na qualidade do ensino. Isto tem acontecido pela própria mudança na nossa condição de vida e pelo fato de a natureza do conhecimento ter mudado. Hoje, nós vivemos num mundo dominado pela informação e por processos específicos que a escola ensina rapidamente se tornam obsoletos e inúteis. Portanto, ao invés de memorizar informação, os estudantes devem ser ensinados a buscar e a usar a informação. Estas mudanças podem ser introduzidas com presença do computador que deve propiciar as condições para os estudantes exercitarem a capacidade de procurar e selecionar informação, resolver problemas e aprender independentemente. (VALENTE, 1993, p. 17) Já é uma realidade presente tanto na vida dos alunos como dos professores o uso das novas tecnologias, em casa, no trabalho, nos meios de comunicação. A formação de competências e habilidades inerentes tanto da parte dos alunos como dos professores se faz necessária na utilização dessas novas tecnologias na produção de conhecimento. O uso do computador no processo de ensino e aprendizagem deve promover situações reais para que os alunos produzam conhecimento, ressignifiquem conceitos e enfrentem os desafios das mudanças tecnológicas do mundo atual. Sob essa ótica, o profissional ao utilizar o computador no processo de ensino e aprendizagem torna-se um mediador pelo desenvolvimento intelectual e cognitivo do sujeito em formação. Ensinar usando essa tecnologia é reforçado pela posição defendida por Valente (1993 p. ll8) “Que o papel do computador na educação vem se definindo na medida em que se questiona a função da escola e do professor, uma vez que, a função do aparato educacional não deve ser a de ensinar, mas de promover aprendizado”. Finalizando, o computador pelas suas inúmeras possibilidades de uso é uma ferramenta completa, mas, necessita ainda de um mediador entre o aluno e o seu objeto de estudo que é o conhecimento.



Referências bibliográficas



VALENTE, José Armando.Computadores e conhecimentos: repensando a educação.Campinas: UNICAMP, 1993.



Reflexão sobre a prática pedagógica e o uso dos diferentes tipos de mídias

Com a implantação das salas de tecnologia nas escolas estaduais de Campo Grande, a partir de 2004, reconheci que as TIC eram um grande recurso no fazer pedagógico.Até aí, víamos o computador apenas como um editor de textos na preparação de aulas,avaliações e pesquisas.Com o uso regular das salas de tecnologia houve a necessidade de capacitação por parte dos professores.Aí, descobrimos que precisávamos quebrar paradigmas, buscar novas metodologias e conhecimento pertinente que nos desse subsídio para tal fim.Através de cursos do ambiente Eproinfo fui aprofundando meu conhecimento: Tecnologias na Educação Escolar, Elaboração de Projetos, Mídias na Educação Básico, Intermediário e agora o Avançado. Conhecimento esse que permitiu a integração das diversas mídias na elaboração de diversos projetos, no uso de blogs, de webquests, páginas da web.Hoje trabalhamos com vários projetos, mantemos o site da escola com ajuda de alunos monitores, incentivamos alunos, professores, funcionários da escola em criar blogs.Quando digo trabalhamos é porque há uma equipe que inclui eu, a professora Vanja Abreu, alunos e demais pessoas envolvidas nos projetos desenvolvidos na escola. Enfim, nestes cinco anos de contato e vivência com as novas tecnologias muita coisa foi aprendida e compartilhada.

http://eadserver.ead.ufms.br/wiki/index.php/O_Uso_da_Inform%C3%A1tica_na_Pratica_Pedag%C3%B3gica



Prática pedagógica: projeto e a integração de mídias

Texto de Maria Elizabeth B. de Almeida e Maria Elisabette B. B. Prado



Imagine a seguinte situação: um professor elabora um projeto voltado a descobrir estratégias para que os alunos construam seus projetos, discutindo sobre uma problemática de seu cotidiano ou de um assunto relacionado com os estudos de certa disciplina, envolvendo o uso de diferentes mídias disponíveis no espaço escolar.



Isso significa que o projeto pode ser constituído pela própria prática pedagógica, que será antecipada (relacionando as referências das experiências anteriores e as novas possibilidades do momento), colocada em ação, analisada e reformulada. De certa forma, essa situação permite ao professor assumir uma postura reflexiva e investigativa da sua ação pedagógica e, portanto, caminhar no sentido de reconstruí-la com vistas a integrar o uso das mídias numa abordagem interdisciplinar.



Por exemplo, quando o aluno utiliza o computador para digitar um texto, é importante que o professor conheça o que envolve o uso desse recurso em termos de ser um meio pedagógico, mas um meio que pode interferir no processo de o aluno reorganizar suas idéias e a maneira de expressá-las. De igual maneira em relação a outras mídias que estão ao alcance do trabalho pedagógico, estar atento e buscar a compreensão do uso das mídias no processo de ensino e aprendizagem é fundamental para sua integração no trabalho por projetos.

A utilização de tecnologias na escola e na sala de aula impulsiona a abertura desses espaços ao mundo e ao contexto, permite articular as situações global e local, sem, contudo, abandonar o universo de conhecimentos acumulados ao longo do desenvolvimento da humanidade. Tecnologias e conhecimentos integram-se para produzir novas idéias que permitam compreender as problemáticas atuais e desenvolver projetos, em busca de alternativas para a transformação do cotidiano e a construção da cidadania.



O professor que atua nessa perspectiva tem uma intencionalidade como responsável pela aprendizagem de seus alunos, o que constitui seu projeto de atuação, elaborado com vistas a respeitar os diferentes estilos e ritmos de trabalho dos alunos, incentivar o trabalho colaborativo em sala de aula no que se refere ao planejamento, escolha do tema e respectiva problemática a ser investigada e registrada em termos do processo e das produções, orientar o emprego de distintas tecnologias incorporadas aos projetos dos alunos, trazendo significativas contribuições à aprendizagem.



Nesse sentido, cabe ao professor assumir uma postura de observação e de análise sobre as necessidades conceituais que emergem no desenvolvimento do projeto de sala de aula. É necessário desenvolver práticas pedagógicas que propiciam ao aluno aprender de forma abrangente e aprofundada os conceitos envolvidos em seus projetos.

"O sentido da abrangência é representado pelo trabalho por projeto, no qual as diversas áreas curriculares e as tecnologias se articulam e o sentido do aprofundamento se refere às particularidades de uma área/disciplina, a qual pode emergir do próprio projeto em ação. Ambos os sentidos - abrangência e aprofundamento - devem estar inter-relacionados e em constante movimento, com vistas a propiciar a compreensão da atividade pelo aluno e a possibilidade de desenvolver outros níveis de relações" (PRADO, 2005a, p. 57)



A figura ilustra a relação entre os dois sentidos - abrangência e aprofundamento.

Para que se estabeleça o movimento entre os dois sentidos durante o desenvolvimento do projeto, é fundamental a mediação do professor. Ele precisa estar atento para identificar as questões que necessitam de compreensões mais profundas para trabalhar com os alunos a fim de propiciar a formalização de conceitos, a transformação de conhecimentos do senso comum em conhecimento científico. É essa compreensão - aprofundada e mais localizada - que gera relações mais complexas no sentido da abrangência, potencializando aos alunos a vivenciar novos momentos de aprendizagem de patamares superiores.



Essa perspectiva pedagógica requer do professor uma nova postura, o comprometimento e a vontade pela busca e pelo aprendizado contínuo no sentido da reconstrução da própria prática pedagógica, voltada para articulação das áreas de conhecimento e da tecnologia. Tal prática pedagógica é uma forma de conceber educação que envolve o aluno, o professor, as tecnologias disponíveis, a escola e seu entorno e todas as interações que se estabelecem nesse ambiente, denominado ambiente de aprendizagem.

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